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quarta-feira, 29 de junho de 2011

terça-feira, 28 de junho de 2011

“Os Parceiros”


Sonhar é acordar-se para dentro:
de súbito me vejo em pleno sonho
e no jogo em que todo me concentro
mais uma carta sobre a mesa ponho.
Mais outra! É o jogo atroz do Tudo ou Nada!
E quase que escurece a chama triste…
E, a cada parada uma pancada,
o coração, exausto, ainda insiste.
Insiste em quê?Ganhar o quê? De quem?
O meu parceiro…eu vejo que ele tem
um riso silencioso a desenhar-se
numa velha caveira carcomida.
Mas eu bem sei que a morte é seu disfarce…
Como também disfarce é a minha vida!

sábado, 25 de junho de 2011

“AMPLIANDO OLHARES: FOTOGRAFIA E EDUCAÇÃO”

PREFEITURA MUNICIPAL DE ARAL MOREIRA
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO, CULTURA, ESPORTE E LAZER.
ESCOLA POLO MUNICIPAL VENITA RIBEIRO MARQUES











PROJETO
“AMPLIANDO OLHARES: FOTOGRAFIA E EDUCAÇÃO”













ARAL MOREIRA - MS
2011

PERÍODO DE REALIZAÇÃO

Agosto a Outubro de 2011

COORDENADORA DO PROJETO

Professora Jéssica Balen Sanches

PROFESSORES PARTICIPANTES

Professora Cristina;
Professora Lidiane;
Professora Adelaide;
Professora Ramona;
Professor Sandro;
Professor Gilson;

PÚBLICO ALVO

Alunos do 8º ano e do 9º ano do Ensino Fundamental.













INTRODUÇÃO

As imagens do mundo visível não foram mais as mesmas depois dos anos 1839-1840. A invenção que chamamos de fotografia foi apresentada à Academia de Ciências de Paris em 19 de agosto de 1839. O que veio depois, ou pelo menos bem depois, todos nós conhecemos: vivemos hoje em um mundo abarrotado de imagens fotográficas. Mas o que aconteceu nos meses que se seguiram àquela célere reunião de cientistas, jornalistas e curiosos ainda esconde muitas surpresas e controvérsias.
Desde janeiro de 1839, os jornais franceses alardeavam a invenção da “daguerreotipia” processo capaz de fixar sobre uma placa metálica as imagens obtidas com a câmara escura pela ação da luz solar. A partir daí, a imprensa mundial aguardou com ansiedade a história e a descrição do daguerreotipo. Em agosto , quando o segredo de Louis Jacques Mandé Daguerre (1787-1851) e de seu sócio Nicéphore Niépce (1765-1833) foi finalmente revelado, outros processos guardados a sete chaves também reivindicavam o reconhecimento por tamanha conquista. A disputa pela paternidade da fotografia estendeu-se por todo o século XIX, mas hoje já se consagrou a ideia de que muitos inventores trabalharam nessa direção, inclusive Hercules Florence, francês radicado no interior de São Paulo, que em 1833 criou um processo fotográfico sobre papel.
Além desses fatos históricos e dessas conquistas trilhadas no campo da fotografia, ainda são almejadas muitas outras, principalmente, com relação ao âmbito educacional. No entanto, fotografia e educação são campos do e de conhecimento que nem sempre andaram juntos. Tradicionalmente vinculada a textos literários, a educação nem sempre se sentiu capaz de abarcar em seu cerne outras formas de documentos que não lidassem diretamente com a palavra. Assim, trazer a fotografia para o cenário da educação significa desmantelar processos arraigados, o que felizmente já vem ocorrendo há certo tempo e em instâncias variadas.
Visando contribuir para este campo ainda em constituição – fotografia e educação – procuramos discutir saberes e fazeres, uma vez que a sociedade passa por mudanças em todos os setores, sociais, políticos, econômicos, tecnológicos, entre outros. Mudanças essas que interferem na esfera educacional e que exige dentre outras coisas novas formas de lidar com o conhecimento, com o aprender e o ensinar. Por isso, é primordial que a funcionalidade da escola seja voltada para análise, discussão e reflexão da realidade cotidiana que nela se manifesta, só assim, ela estará cumprindo com a sua função social, a qual é formar cidadãos críticos, reflexivos, autônomos, conscientes de seus direitos e deveres, capazes de compreender a realidade em que vivem e preparados para participar da vida econômica, social e política do país e aptos a contribuir para a construção de uma sociedade mais justa. Diante disso, é necessário preparar nossos alunos para uma aprendizagem permanente, que tenha continuidade, mesmo após o término de sua vida escolar.

JUSTIFICATIVA
A compreensão de diferentes linguagens é algo fundamental no mundo contemporâneo. Nessa sociedade informacional somos diariamente bombardeados por enorme quantidade de saberes que se utilizam as mais diferentes linguagens. O uso da imagem, hoje em dia, é quase tão importante quanto o de palavras. Convivemos com um número tão grande de inovações na moderna sociedade de consumo que muitas vezes nem nos damos conta da real importância das coisas mais simples a nossa volta. Pensando nisso é que a Escola Municipal Venita Ribeiro Marques resolveu desenvolver o projeto “Ampliando Olhares: Fotografia e Educação”
Trabalhar com a fotografia é uma oportunidade de introduzir os educandos nesse universo fascinante de imagens. Fazê-lo produzir suas próprias imagens é uma maneira adequada para conduzi-lo a compreender a língua visual mais do que qualquer outra e especialmente olhar criticamente a realidade de sua comunidade, isso faz com que ele depare-se com o meio de comunicação desde a fonte primeira, isto é, a captação e produção da peça visual, pensando e refletindo sobre o que fez e dividindo tal feito com os colegas e com a comunidade escolar. Por estar localizada na zona rural a escola tem suas especificidades e é importante que o aluno compreenda suas transformações como processo histórico integrado as suas particularidades dependentes de quase todos os momentos da vida do homem rural. Simultaneamente os alunos poderão compreender a Paisagem Geográfica local, a estrutura social e econômica de sua comunidade e perceber-se como ser integrante desse meio. Andrade (2002, p.49) diz que: “Olhamos para fotografias para resgatar o passado no presente. Tiramos fotografias para nos apropriarmos do objeto que desaparecerá. Existe uma magia quando imortalizamos as pessoas e o tempo nas fotos
Assim, esse projeto justifica-se para a compreensão, acima de tudo, de como as relações sociais se estabelecem, favorecendo aos mesmos ampliar seus olhares diante daquilo que faz parte, de alguma maneira, de sua realidade e também para que ampliem seus valores e seus conhecimentos sobre a realidade externa à escola e a suas casas, passando a observar atentamente e com um caráter crítico todo o universo que os rodeia. Deste modo, a escola favorece a formação de seus alunos, na construção de saberes para uma formação ética, humana e cidadã.
OBJETIVOS GERAIS

Valorizar a cultura da nossa região, fazendo com que o aluno perceba a diversidade cultural existente;
Apontar que é dever da escola garantir aos estudantes um ensino competente, uma vez que é direito de toda criança e jovem o acesso à leitura e a produção artística;
Relacionar as artes, que no contexto trabalhado dará enfoque à fotografia, com a formação do educando, uma vez que as mesmas são inerentes ao homem, fazem parte do ser e do sentir-se humano, é patrimônio cultural da humanidade;
Analisar o papel do educador frente ao ensino e sua importância na formação do educando;

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Destacar a importância que acarreta aos nossos alunos ampliarem seus valores e seus conhecimentos sobre a realidade externa à escola e suas casas, passando a observar atentamente e com um caráter crítico todo o universo que os rodeia;
Demonstrar que uma das principais contribuições do ensino está na ampliação do repertório cultural dos alunos, por meio do conhecimento artístico, humano e social, aproximando-o do universo cultural da humanidade nas suas múltiplas representações;
Possibilitar ao aluno tanto a manifestação da sua singularidade, quanto o sentir-se participante de um grupo social, de uma cultura, no sentido mais amplo de pertencimento;

DESENVOLVIMENTO

Cada professor ficará responsável, no âmbito da sua disciplina, pela elaboração de uma parte do projeto, para que ao final de seu desenvolvimento, o qual será encerrado com uma exposição de fotografias, tenha-se trabalhado com as variadas áreas do conhecimento sobre um mesmo tema, reforçando a importância da interdisciplinaridade.
Atividades a serem desenvolvidas em cada disciplina:
Professores de História e Geografia: Resgate histórico da máquina fotográfica e a importância da fotografia no nosso contexto econômico e social; Passeio pela comunidade e região, orientando os alunos a observarem a cultura e a economia local, registrando suas pesquisas através da fotografia.
Professora de Artes: A importância da fotografia como um recurso artístico; Produção de técnicas artísticas na maquina antiga que deve ser reproduzida pelos alunos;
Professora de Língua Portuguesa: Produção das legendas das fotos; Produção de poesias, relatos e entrevistas; Pesquisa sobre a fotografia no Brasil; Exposição das fotografias e dos outros trabalhos relacionados ao tema;
Professora de Língua Estrangeira: Tradução das legendas das fotos; Pesquisa sobre a fotografia nos países de língua espanhola.
Professora de Ciências: Pesquisa sobre os materiais usados na produção das máquinas fotográficas antigas e das atuais; Montagem de uma máquina antiga; Visita a um laboratório fotográfico;
Professora de Matemática: Técnicas de ampliação e redução das fotos;
Professor de Tecnologia: Auxilio as pesquisas; Edição das fotografias.
Desta forma, a fotografia possibilita a reconstituição histórica de uma determinada sociedade, mas, também propicia o estudo das representações dessa mesma sociedade. Nesse sentido, o retrato fotográfico permite olhares distintos e se concebe através de discursos que estão intrinsecamente reportados a noção de memória do ser humano. A partir da memória, a imagem que se analisa passa a possuir significado no momento que aciona a imaginação individual e, portanto, constrói uma representação.
AVALIAÇÃO

A avaliação do projeto será processual e diagnóstica conforme o desenvolvimento das atividades e durante a culminância do projeto que acontecerá no dia 08/12/2011 com a participação de toda a comunidade.

sexta-feira, 24 de junho de 2011

CIDADÃ ZÉ GERALDO

Cidadão
Zé Geraldo
Tá vendo aquele edifício moço?
Ajudei a levantar
Foi um tempo de aflição
Eram quatro condução
Duas pra ir, duas pra voltar
Hoje depois dele pronto
Olho pra cima e fico tonto
Mas me chega um cidadão
E me diz desconfiado, tu tá aí admirado
Ou tá querendo roubar?
Meu domingo tá perdido
Vou pra casa entristecido
Dá vontade de beber
E pra aumentar o meu tédio
Eu nem posso olhar pro prédio
Que eu ajudei a fazer
Tá vendo aquele colégio moço?
Eu também trabalhei lá
Lá eu quase me arrebento
Pus a massa fiz cimento
Ajudei a rebocar
Minha filha inocente
Vem pra mim toda contente
Pai vou me matricular
Mas me diz um cidadão
Criança de pé no chão
Aqui não pode estudar
Esta dor doeu mais forte
Por que que eu deixei o norte
Eu me pus a me dizer
Lá a seca castigava mas o pouco que eu plantava
Tinha direito a comer
Tá vendo aquela igreja moço?
Onde o padre diz amém
Pus o sino e o badalo
Enchi minha mão de calo
Lá eu trabalhei também
Lá sim valeu a pena
Tem quermesse, tem novena
E o padre me deixa entrar
Foi lá que cristo me disse
Rapaz deixe de tolice
Não se deixe amedrontar
Fui eu quem criou a terra
Enchi o rio fiz a serra
Não deixei nada faltar
Hoje o homem criou asas
E na maioria das casas
Eu também não posso entrar
Fui eu quem criou a terra
Enchi o rio fiz a serra
Não deixei nada faltar
Hoje o homem criou asas
E na maioria das casas
Eu também não posso entrar

PROJETO: RÁDIO NA ESCOLA PROFESSORA MÁRCIA REGINA


E. E. DR. FERNANDO CORREA DA COSTA
PROJETO RÁDIO ESCOLA
PROFª. : MÁRCIA REGINA DA SILVA WIDER


“A criança tem direito à liberdade de expressão.
Este direito compreende a liberdade de procurar,
receber e expandir informações e idéias de toda a
espécie, sem considerações de fronteiras, sob
forma oral, escrita, impressa ou artística ou por
qualquer outro meio à escolha da criança.”
ARTIGO 13º - CONVENÇÃO SOBRE OS DIREITOS DA CRIANÇA


PROBLEMÁTICA


Considerando o contexto histórico social e as dificuldades consequentes no espaço escolar, é importante que a Escola busque o envolvimento dos alunos com atividades diferenciadas que os desafie a superar os limites impostos pelo desnível social existente no nosso país. Para isso a escola precisa encontrar formas de superação que eleve a autoestima e crie mecanismos para facilitar a aprendizagem e ainda proporcionar o surgimento de lideranças positivas e produtoras.
O rádio está presente em nossa cultura há muito tempo e o hábito de ouvi- lo tem inúmeros significados. Está relacionado ao cuidado afetivo, a construção da identidade, ao desenvolvimento da imaginação, a capacidade de ouvir o outro e a de se expressar. Além disso, o programa de rádio aproxima a pessoa do universo letrado e colabora para a democratização de um de nossos mais valiosos patrimônios culturais: a língua.
Ele não é uma mídia ultrapassada como alguns podem imaginar, pelo contrário, é a mais utilizada e abrange todas as classes sociais. O desenvolvimento tecnológico tem causado profundas modificações culturais que podem trazer melhorias sociais, sobretudo quando se ampliarem as oportunidades de apreensão do saber por meio das variadas mídias existentes, dentre elas o rádio. No campo educacional, as novas tecnologias potencializam as mais remotas, integrando-se a elas e proporcionando uma democratização da produção e recepção do conhecimento e das informações.
O aumento da interatividade dos meios de comunicação exige o desenvolvimento de habilidades específicas pelos seus usuários, sobretudo no contexto educacional. Dessa forma, a implementação de uma rádio escolar tem como princípio uma educação para, sobre e na mídia. Para isso é preciso haver a gestão coletiva e democrática dos recursos, da programação e do saber-fazer, para que a rádio escolar represente a totalidade dos envolvidos na escola e contribua para o pleno exercício da cidadania.
Por isso, é importante favorecermos a familiaridade dos educandos com o rádio e a ampliação de seu repertório. Isso será possível por meio do contato regular dos mesmos com programas de cunho educativo facilitando sua participação em situações diversas de comunicação. Sabe-se que os professores são os principais agentes na promoção dessa prática – e a escola, o principal espaço para isso.
A E.E.Dr. Fernando Correa da Costa espera com este projeto construir espaços alternativos na escola e na comunidade que viabilizem ações de superação e crescimento no cotidiano escolar.








Justificativa

Nos dias de hoje já não se pode continuar pensando em uma escola encerrada entre quatro paredes e refletir sobre comunicação e educação é refletir sobre a sociedade globalizada. Ao contrário do que muitos pensam, globalização não é um fenômeno recente. Suas sementes germinaram com a expansão do comércio no último período da Idade Média e início do período moderno. Anteriormente, quase todo comércio era local. Com as tecnologias ocorreram diversas transformações, principalmente nas últimas décadas.
Atualmente, são possíveis realizações que há 40, 50 anos faziam parte apenas da nossa fantasia, do mundo da ficção, como a comunicação telefônica entre continentes, caixas automáticos, pagamentos eletrônicos, pesquisas on-line, bibliotecas virtuais, etc. No século 19, as redes de comunicação foram organizadas em escala global. Entretanto, é no século 20 que a globalização adquire força e amplitude internacional.
A internacionalização das mídias nos torna “cidadãos do mundo”. Diuturnamente, recebemos em casa saberes e informações, palavras e imagens, entretenimento e idéias dos pontos mais distantes do planeta trazidos pelas tecnologias do rádio, televisão,
internet, TV a cabo, etc.).
Os personagens que se apresentam nos filmes e nos programas de televisão se tornam pontos de referência comuns para milhões de indivíduos que podem nunca interagir um com o outro, mas que partilham, em virtude de sua participação numa cultura mediada, de uma experiência comum e de uma memória coletiva (THOMPSON, 1995, p. 219).

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional 9.394/86, as Diretrizes Curriculares e os Novos Parâmetros Curriculares Nacionais incluem os meios de comunicação social no espaço escolar, propondo ao educador trabalhá-los interdisciplinarmente. Algumas escolas brasileiras, já nas décadas de 80 e 90, usavam a rádio na sala de aula, trabalhando a linguagem, a leitura crítica e a produção de programação radiofônica pelos alunos.

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É indispensável que a escola repense o trabalho com a rádio, por ser um veículo de fácil acesso e utilizado pela grande maioria das pessoas. A rádio, na escola, leva o aluno a desenvolver a
reflexão sobre a linguagem e a programação radiofônica, principalmente se ele é emissor e receptor. Analisando todo o processo da produção, o educando poderá compreender também a linguagem e o processo de bens simbólicos.
Em virtude de a produção envolver sempre mais conhecimento do que a mera percepção, parece provável que, uma vez que as crianças tenham tido experiência como produtoras, elas serão consumidoras mais exigentes (GREENFIELD, 1988, p.144).
Para que a rádio desempenhe papel educativo, é preciso que educador e educando conheçam e dominem a linguagem e a produção radiofônica, o que os levará a compreender a função desse meio e sua atuação na sociedade contemporânea.




Objetivo Geral

- Instalar a rádio restrita na escola, tendo como princípio promover a integração entre corpo docente, discente, administrativos,pais, APM e Colegiado Escolar, criando um espaço de prazer e conhecimento no horário de recreio, em reuniões ou eventos promovidos pela unidade de ensino.


Objetivos específicos

- Ampliar o universo conceitual e o vocabulário dos alunos;
- Valorizar os aspectos positivos da programação radiofônica, aplicando- os em sala de aula;
- Desenvolver a percepção auditiva, a concentração, a linguagem e a imaginação dos discentes;
- Promover a comunicação no âmbito escolar de forma aberta e transparente;
- Divulgar atividades, eventos, etc. a todos os frequentadores da Escola;
- Divertir a todos com anedotas, piadas e músicas alegres, dançantes, com letras interessantes;
- Permitir o conhecimento das atividades da Escola sem a necessidade de envio de correspondência ou recado nas salas de aula;
- Formar sujeitos conscientes do papel da comunicação e da liberdade de expressão.
- Desenvolver a expressão oral do aluno, aprimorando sua fala em público e a partir disso vencer o medo em busca da elevação da autoestima;
- Promover a descoberta de novos talentos, socializando no grupo escolar as novas habilidades um do outro e incentivando outros;
- Proporcionar, conhecer e utilizar novas tecnologias, ao mesmo tempo incentivar a valorização das já existentes;
- Despertar nos alunos a consciência critica das informações recebidas;
- Estimular a imaginação e a criatividade do público envolvido, despertando para novas idéias;
- Possibilitar a vivência da estimulação do conhecimento no concreto, favorecendo a interdisciplinaridade;
- Promover o exercício da cidadania a partir da discussão de temas, exposição de pensamentos e criticas;
-Sensibilizar os alunos para o uso da língua estrangeira que estão aprendendo na escola;
- Produzir textos de diferentes gêneros para leitura e divulgação nos horários de funcionamento da rádio.









Metodologia

- Eleição da equipe de profissionais que trabalharão no projeto;
- Aprovação do Projeto pela Equipe Escolar;
- Divulgação do Projeto na escola e na comunidade;
- Busca de pessoas com experiência nessa área para orientar a instalação da rádio;
- Realização de palestra a ser proferida para equipe de execução do projeto, por pessoas especializadas na área radiofônica, para implementação de ações culturais e educacionais com o uso da rádio;
- Realização de levantamento sobre os materiais necessários para implantar a rádio escola;
- Realização de pequenas gravações para que todos compreendam o sistema;
- Definição do local de instalação dos equipamentos radiofônicos;
- Instalação da rádio e compra dos equipamentos necessários para um bom funcionamento;
- Definição, em conjunto, dos objetivos e ações voltados para as necessidades pedagógicas;
- Inscrição e seleção dos voluntários e definição do seu papel no Projeto;
- Estabelecimento de um cronograma em que se definem as ações culturais e educacionais e os papéis de todas as pessoas que participarão do projeto para que todos possam partilhar dessas informações e estreitar os laços, diretores, coordenadores, professores e as equipes;
- Escolha da turma responsável por cada período através de sorteio;
- Organização da equipe responsável pelos programas com 8 membros, distribuídos nas
seguintes funções: 2 monitores, 2 locutores, 1 DJ e 3 repórteres.Selecionados por turma e encarregados da programação semanal. Os alunos escolherão os temas a serem discutidos, levantarão as entrevistas, escolherão as músicas, as vinhetas e o nome do programa;
- Determinação de dia e hora para a reunião da equipe responsável pela programação;
- Os programas serão organizados por escrito, prevendo os tempos, as seqüências e as gravações em CDs de áudio, durante as reuniões da equipe;
- Cada programa diário terá o tempo de duração de 10 minutos (5 minutos para falas e 5 minutos para música);
- Definição do gênero do programa: jornalístico, musical, entretenimento, radionovela, variedades, entrevistas, informativo;
- A gravação dos programas semanais será determinada pela equipe responsável. Participarão destas apenas os alunos e o professor coordenador da equipe daquela semana;
- Os programas irão ao ar sempre na semana seguinte, durante os intervalos de aula (recreio), das segundas às sextas-feiras, em todos os turnos de funcionamento da escola;
- Montagem e gravação de vinhetas com fundo musical;
- Seleção de músicas com musicalidade e letra condizente com ambiente educacional.
- Análise das informações de todos os setores da Escola para divulgar dias e horários onde serão executadas;
- Realização de reunião com a Direção, Equipe Pedagógica e Professores para ouvir opiniões,avaliar e reorganizar o Projeto de instalação da rádio escola;
- Análise bimestral em assembleia do impacto e do alcance do projeto a fim de melhorar a cada programa.





Público alvo:

- Toda comunidade escolar.

Funcionamento


O funcionamento da rádio será apenas no intervalo das aulas, 10 minutos de duração.

EQUIPE DE TRABALHO
O projeto rádioescola será desenvolvido de maneira interdisciplinar e contará com o apoio de todo corpo doscente e administrativo da escola, cabendo a cada área e disciplina as seguintes tarefas:
MATEMÁTICA- Levantamento de dados, sempre que solicitado pela equipe de programação; Elaboração de gráficos dos dados levantados; Realização de pegadinhas voltadas para matemática;
LÍNGUA PORTUGUESA- pesquisas; roteiro de entrevistas; produção e leitura de textos de diferentes gêneros: anedotas, notícias, entrevistas, artigos de opinião e científico, editoriais, fábulas, contos, poesias...; análise crítica do conteúdo musical executado no Brasil; elaboração da pauta de programação, boletim informativo e projeto descritivo dos programas semanais; apresentação de rádio novela;
CIÊNCIAS- Dicas de saúde, beleza, cuidados, higiene; curiosidades científicas; serviços de utilidade pública; divulgação de campanhas: vacinação, combate a dengue, aids, dst,tabagismo,uso de drogas...
HISTÓRIA- história do rádio; relato crítico dos últimos acontecimentos históricos do país e do mundo;
GEOGRAFIA- exploração dos fenômenos meteorológicos que assolam o país e suas causas e consequências; previsão do clima e do tempo;
EDUCAÇÃO FÍSICA- noticiários esportivos; incentivos a prática de esportes como prevenção de doenças e lazer;
LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA- INGLÊS- tradução de letras de músicas e pronúncia de palavras da língua inglesa;
ARTES- dicas culturais; biografias de artistas; encenação de anedotas, rádio-novela.

AVALIAÇÃO
A avaliação do projeto acontecerá durante as reuniões com os componentes do grupo e os educadores, devendo ser apontados os pontos positivos e negativos, objetivando corrigir falhas, por meio de diálogo e no respeito mútuo e pelo acompanhamento do uso do rádio de forma adequada tornando público o trabalho educacional efetivamente realizado na unidade de ensino.

PROJETO A IMPORTÂNCIA DA POESIA NO PRAZER DA LEITURA


ESCOLA MUNICIPAL ADROALDO DA CRUZ









A IMPORTANCIA DA POESIA NO PRAZER DA LEITURA

Diretora: Rosa Alves
Coordenador: Arize Antoniel F. da Silva, Professores: Camila da Silva Siqueira, Marcilene Borges Riquelme




ARAL MOREIRA – MS

JUSTIFICATIVA


Através desse projeto teremos em mente a função da leitura, que é de formar cidadãos críticos, assegurando ao estudante o conhecimento sistematizado, mediante ao lúdico encantador das poesias.
A leitura é uma prática social que envolve atitudes, gestos, habilidades que são mobilizados pelo educador ( ou leitor), tanto no ato de leitura propriamente dito, como no que anteceder a leitura e no que decorre dela.
É fundamental que os nossos alunos vivenciem diversas situações de leitura. Nesse sentido, a leitura deve fazer parte desse projeto pedagógico da escola envolvendo toda a comunidade escolar, e ser a nossa prioridade número 1.
A poesia para encantar precisa ser organizada de forma lúdica e sonhadora como propósito de construir um espaço favorável a plena formação do estudante, onde cada um saberá respeitar, valorizar, amar e compreender a leitura.
A sonoridade e a musicalidade próprias dos textos poéticos são agradavelmente percebidas pelos alunos no ato de uma expressiva leitura, o que mostra que esse é um gênero que há leitura oral, individual ou em coro.
A leitura é parte integrante da vida diária. Seu domínio significa o acesso aos bens culturais, os descerramentos de outros mundos e o desencadear de um processo de democratização do saber.
Para Martins (1991,p.66), a leitura é uma experiência individual sem demarcações de limites, que não depende somente da decifração de sinais gráficos, mas de todo o contexto ligado á experiência de vida de cada ser. “A Leitura é um processo de compreensão de expressões formais e simbólicos, não importando por meio de que linguagem.

DESENVOLVIMENTO

• Desenvolvimento de competências de leitura além da superfície do texto, que ultrapassem as idéias ali postas e vinculadas;
• Promoção de desafios cognitivos que provoquem, alterem e impulsionem o desenvolvimento.
• Formação o leitor – pelo prazer do texto- capaz de perceber a graça, o humor, o trocadilho, a sugestão, a quebra de clichês intertextualidade, a riqueza da língua em suas múltiplas possibilidades;
• Narração dos fatos mais interessante de uma história lida;
• Ler para os colegas;
• Localização de informações explícitas em um texto;
• Identificar finalidade e características dos textos de diferentes gêneros;
• Explicarão como ritmo, rima ou forma contribui para o significado de um poema;
• Os alunos precisam ler muitas poesias, para apurar a sensibilizar e o senso crítico;
• Os alunos devem sentir livres para buscar associações incomuns entre as idéias;
• Despertará por meio da leitura de alguns poemas a imaginação nos ouvintes, pois com esse estímulo eles vão entender que vale a pena esforçar-se para obter as informações de maneira prazerosa e divertida.

OBJETIVO GERAL
 Trabalhar formas de como direcionar a leitura, e em determinado momento usar outros tipos de fala;
 Desenvolvimento capacidade, conhecimentos, atitudes favorável a leitura;
 Participar das interações de leitura total com o grupo.

OBJETIVOS ESPECIFICOS
 Saber usar objetivos de leitura presentes na cultura escolar identificar o gênero poesia;
 Desenvolver capacidade especifica para leitura;
 Conhecer os usos e funções sociais de leitura;
 Desenvolvimento da oralidade;
 Construir compreensão global da poesia lida, unificando o inter-relacionamento informações explicita e implícitas;
 Leitura integral ( Leitura seqüenciada e extensiva de um texto)
 Ler oralmente para apresentar um texto em audiência ( Saral e seminário).

TEMAS TRANVERSAIS
ETICA: Dialogo, respeito mutuo, responsabilidade, cooperação, organização, solidariedade, trabalho coletivo, compartilhar descobertas.
PLURALIDADE CULTURAL:
 Educação, diferentes formas de transmissão de conhecimentos: Praticas educativas e educadores nas diferentes culturas.
 Cidadania: direitos e deveres individual e coletivo
 Literatura e tradição: línguas, dialetos, variantes e variação lingüística.
RECURSOS
 Livros e poemas diversos.
 Folhas para escritas de poemas e desenho.
 Maquina fotográfica para registros dos alunos desenvolvendo a leitura e produzindo poemas.
 Cartolina, papel cartão, papel pardo para cartazes.
 Lápis, caneta colorida, tintas, pinceis para desenhos, e anotações.
 TiCs ( computador para digitar os poemas criados e para pesquisar sobre as variedades da poesia).
 Multimídia ( Datashow/ Notebook).
AVALIACAO
Verificar se o educando utiliza diferentes estratégias de leitura adequada ao gênero textual ( Poesia) e ao suporte em que a leitura e veinculada bem como se utiliza conhecimentos sobre diferentes gêneros de texto para localizar informações.
A leitura deve ser avaliada progressivamente, devendo se considerar a participação individual do aluno, a sua exposição de idéias de modo claro, a influencia de sua fala e a participação organizada

PROJETO FOLCLORE



PREFEITURA MUNICIPAL DE ARAL MOREIRA
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO, ESPORTE, CULTURA E LAZER.
Escola Maria de Lourdes Fragelli
Projeto folclore
Período de realização: Agosto de 2011
Projeto gestar: Lucélia Oliveira Lopes/Carmem Viviane Serzosimo Quinzani
Publico alvo: 6º ao 9º ano
JUSTIFICATIVA

Considerando o desenvolvimento integral das crianças, dentro de um ambiente com propostas lúdicas e de cunho educativo, pois a cultura de um povo é um bem precioso que deve ser cultivado. Assim é a melhor maneira de evidenciar o folclore para os alunos e fazer com que permaneça vivo nas gerações futuras. O saber popular busca assim, ampliar o conhecimento, a compreensão e análise das conquistas dessa cultura e seus diversos determinantes, além da importância de se preservar as tradições de um povo.
Objetivo geral
Resgatar, vivenciar e valorizar as manifestações da cultura popular brasileira: conhecer a importância do folclore para as crianças e comunidade, envolver a família e as pessoas mais antigas do lugar nas manifestações folclóricas da escola.
Objetivos específicos
Favorecer a integração total do grupo;
Desenvolver expressão artística corporal;
Refletir a importância do folclore novos valores familiares;
Reconhecer e valorizar o artesanato regional;
Conhecer a importância de medicina natural;
Socializar os conhecimentos da comunidade local, das trocas de idéias e experiências;
Reconhecer e resgatar algumas lendas;
Procedimentos
No primeiro momento, pode-se trabalhar a identidade e autonomia, fazendo uma investigação com os alunos sobre os conhecimentos preexistentes sobre o assunto através de rodas de conversas e explicar o que é Folclore.
Língua Portuguesa
Exposição do tema folclore para a turma, salientando a importância e sua riqueza na identidade de cada comunidade;
Desenvolvimento e apresentação de trabalhos artísticos corporais para a comunidade suas origens e figurinos (teatro, canto, dança);
Pesquisa sobre apelidos, trava-linguas, parlendas, adivinhações folclóricas, brinquedos e brincadeiras, canções de ninar, lendas medicina popular, provérbios, crendices, mitos, superstições, assombrações etc., fantoche de dedos etc.
Pesquisas sobre receitas medicinais e comidas típicas;
Confecção de brinquedos folclóricos (cavalo de pau, peteca, boneca de pano, papagaio, bola de meia, marionetes, perna de pau, pés de lata, fantoche de dedos etc.).
Pesquisa sobre frases em pára-choques de caminhões.
Confecção de murais para exposição dos trabalhos desenvolvidos;
Leitura de contos, lendas e fabulas;
Varal folclórico ilustrado pelos alunos;
Confecção de livro de receitas, calendário, lendas e mitos;
Produção das historias lidas ou ouvidas, oralmente ou por escrito;
Realização de concurso de trovas;
Criação de trava-linguas;
Teatro de: lendas e mitos;
Releitura e criação de cenas do folclore brasileiro, utilizando recursos não verbais: pintura, colagem individual ou em grupos.
Geografia – historia
Confecção de cartazes, painéis das regiões brasileiras com trajes típicos, com instrumentos e danças, culinária características, cultos dominantes de origem folclórica, lendas e mitos principais, brincadeiras e jogos, musicas folclóricas;
Seleção e levantamento do material folclórico brasileiro de origens indígenas;
Identificar as características e os costumes de algumas regiões e lugares do Brasil (comidas típicas, lendas regionais, trajes, etc.).
Educação Física
Coreografia de musicas e danças folclóricas das diversas regiões brasileiras.
Reviver as brincadeiras à moda antiga: barra-manteiga, queimada, pular elástico, pega-pega.

Jogos motores;
Matemática
Criação de problemas envolvendo brincadeira, que exijam bom raciocínio.
Gráficos;
Ciências
Levantamento dos nomes de chás, pomadas, simpatias e outros remédios de fabricação caseira e a maneira de prepará-los;
Discussão sobre medicina popular, listagem dos nomes de ervas naturais e possíveis efeitos sobre as enfermidades;
Artes
Oficinas de artesanato, dobraduras e sucatas;
Quebra cabeça sobre personagens e lendas;
Modelagem com massinha ou argila.
Jogo da memória;
Mascaras
Montagem de brinquedos;
Painéis;
Sala de tecnologia
Pesquisa sobre folclore brasileiro.
Jogos matemáticos;
Espanhol
Pesquisa sobre folclore Paraguaio;
Avaliação
A avaliação devera ser processual e diagnostica conforme o desenvolvimento das atividades em sala e durante a culminância do projeto será no dia 6 de setembro de 2011.
Culminância
Apresentação dos trabalhos confeccionados através de exposição, lendas, poemas, adivinhas, parlendas, dramatização, dança, cantigas de roda e brincadeiras folclóricas. Degustação de pratos típicos.

Anexos
Fotos durante o desenvolvimento do Projeto














Relatório

O presente relatório visa descrever as atividades desenvolvidas com a turma do sexto ano da Escola Municipal Maria de Lourdes Fragelli.
Iniciei o projeto lendo algumas lendas folclóricas e mitos, os alunos se entusiasmaram e começaram a pesquisar mitos, lendas e personagens em casa. Depois partimos para a pesquisa centralizada onde cada aluno escolheu seu personagem e produziu sua própria lenda, onde ele colocava a característica do personagem local do acontecimento e região.
Depois dos alunos já terem lido bastante sobre os personagens os alunos compreenderam o significado do folclore e a sua importância nos dias de hoje.

Assim, o projeto finalizou com a pesquisa de receitas típicas onde os alunos montaram um calendário, utilizam a sala de tecnologia, os seus trabalhos prontos,
Como professora me sinteo muito satisfeita, pois nós educadores sabemos o quanto é difícil trabalhar projetos na sala de aula, mas com certeza o trabalho com projetos é excelente e com cada tema um viver diferente, um conhecimento diferente e um aprendizado diferente. Só tenho a agradecer as pessoas que me ajudaram na conclusão do nosso projeto, pois procuro envolver toda a comunidade escolar. E também aos os pais e os meus queridos alunos que fizeram desse projeto um aprendizado grandioso.